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UMA “NOVA TERRA”
UMA “NOVA TERRA”

PREDITA UMA “NOVA TERRA” PARADÍSICA

Deve-se notar que o conceito dum paraíso terrestre já era conhecido por muito tempo aos conterrâneos de Jesus, os israelitas. Quando se mudaram para a Terra da Promessa, esta lhes parecia como um paraíso. Jeová, por meio de Moisés, descreveu-a como sendo muito mais bela e produtiva do que até mesmo o opulento vale do Nilo, onde haviam vivido, dizendo:

“Pois a terra à qual vais para tomar posse dela não é como a terra do Egito de que saístes, onde semeavas a tua semente e precisavas irrigar com o teu pé, como a uma horta de verduras. Mas a terra à qual passais para tomar posse dela é uma terra de montes e de vales planos. Ela bebe a água da chuva dos céus, uma terra pela qual Jeová, teu Deus, está zelando. Os olhos de Jeová, teu Deus, estão continuamente sobre ela, do princípio do ano até o fim do ano.” — Deuteronômio 11:10-12.

Numa anterior descrição da terra, Moisés havia dito: “Jeová, teu Deus, te introduz numa terra boa, uma terra de vales de torrente de água, de fontes e de águas de profundeza surgindo no vale plano e na região montanhosa, uma terra de trigo e de cevada, e de videiras, e de figos, e de romãs, uma terra de azeitonas e de mel, uma terra em que não comerás pão com escassez, em que não carecerás de nada, uma terra cujas pedras são ferro e de cujas montanhas extrairás o cobre.” — Deuteronômio 8:7-9.

Deus predisse com muita antecedência por meio de seu profeta Isaías, que a nação de Israel seria levada ao exílio, pelos seus inimigos, por causa de sua desobediência. Então, a sua anterior terra paradísica ficaria desolada. Mas, ao dar esta profecia, Deus não deixou a nação sem esperança, porque disse: “Eis que crio novos céus e uma nova terra; . . . crio Jerusalém como causa para júbilo e seu povo como causa para exultação.” (Isaías 65:17, 18)

Deus prometia ali o restabelecimento da nação na terra de Judá, tendo novamente Jerusalém por capital. Os “novos céus” não seriam novos céus invisíveis, mas a governança da terra de Judá, exercida por Zorobabel, da tribo de Judá, um governo sobre o país. A “nova terra” era um povo arrependido, purificado e disciplinado, trazido de volta à sua terra desolada, que este começou a cultivar e a embelezar. Restabeleceram ali a adoração de Jeová Deus e reconstruíram o templo em Jerusalém. — Esdras 3:1, 2, 10.

No seu empenho de embelezar a terra de Judá, para alcançar sua anterior condição paradísica, os israelitas receberam ajuda direta da parte de Deus, conforme indicava a profecia de Isaías a respeito de seu retorno. Deus prometera: “O ermo e a região árida exultarão, e a planície desértica jubilará e florescerá como o açafrão.” (Isaías 35:1, 2) De modo similar, o salmista disse que, se a nação fosse obediente a Deus, “Jeová, da sua parte, dará o que é bom, e a nossa própria terra dará a sua produção”. — Salmo 85:12.

UMA GLORIOSA “NOVA TERRA” NOS ESPERA

Tem esta profecia, sobre uma “nova terra”, algo que ver conosco, hoje? Sim, é um vislumbre do que Deus fará para a terra inteira. Séculos depois de Isaías ter profetizado, o apóstolo Pedro escreveu aos cristãos espalhados pela então conhecida terra, dizendo: “Há novos céus e uma nova terra que aguardamos segundo a sua promessa, e nestes há de morar a justiça.” (2 Pedro 3:13) Esta vindoura sociedade da “nova terra”, portanto, ocupará uma região muito maior do que a da antiga Judá.

Além disso, a visão do apóstolo João, registrada no livro bíblico de Revelação ou Apocalipse, não deixa dúvida de que, no cumprimento final, a sociedade da “nova terra” habitará o globo inteiro. O apóstolo João escreveu: “Vi um novo céu e uma nova terra; . . . ‘Eis que a tenda de Deus está com a humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos.’” (Revelação 21:1-3) A expressão “novos céus” refere-se ao governo de Deus, exercido desde o céu, onde se encontra o seu trono. (Mateus 5:34) No tempo devido, a humanidade praticará exclusivamente a adoração verdadeira de Deus, e o favor, a ajuda e a proteção de Deus estarão com ela. Os “novos céus” concederão bênçãos à humanidade, na terra embelezada. — Salmo 115:16.

Que tal belo destino para a terra é o propósito de Deus é demonstrado pelos seus tratos com a raça humana. Segundo a Bíblia, o primeiro homem, Adão, foi informado de que morreria apenas pela desobediência. Portanto, se tivesse permanecido obediente, nunca teria morrido. (Gênesis 2:17; 3:19) Teria continuado a viver e o jardim paradísico teria continuado como lar do homem perfeito, dado por Deus. . Ao passo que a família de Adão aumentasse, ela teria estendido o paraíso à terra lá fora, sob a direção de Deus.

Depois do pecado de Adão, Deus indicou à descendência de Adão que ele não havia abandonado seu objetivo para com a terra. Prometeu produzir um “descendente”, uma descendência, que seria o libertador da humanidade. (Gênesis 3:15) Com este propósito para com a raça humana, Deus permitiu que Adão tivesse filhos. Estes podiam viver tendo esta promessa por esperança.

Mais tarde, esta esperança dum paraíso futuro foi reforçada pela Revelação dada a Abraão, de que o “descendente” viria por meio de sua linhagem e ‘abençoaria todas as famílias da terra’. (Gênesis 22:18) Cerca de oitocentos anos mais adiante, na corrente do tempo, Deus disse ao Rei Davi, de Jerusalém, que seu descendente se sentaria para sempre no trono. (2 Samuel 7:12, 13, 16) Tudo apontava para um filho da linhagem de Davi superior a todos os reis anteriores daquela linhagem. 

Este seria o Messias (que significa “ungido”), o qual ocuparia para sempre o trono de Davi (Salmo 45:6, 7; Gálatas 3:16) O apóstolo Paulo aplicou esta profecia a Jesus Cristo, o Filho de Deus, nascido na terra na linhagem de Davi. Paulo disse sobre ele: “Deus é o teu trono para sempre”, quer dizer, Deus é o alicerce e o sustento do trono de Cristo, por todo o tempo vindouro. — Hebreus 1:8, 9.

Em todos os Salmos, escritos durante um período de séculos, fez-se repetidas vezes referência ao governa justo de Deus sobre a terra, “por tempo indefinido” e “por tempo indefinido, para todo o sempre”. (Salmo 9:7, 8; 10:16, 17; 29:10; 145:21) Todas estas profecias têm cumprimento no governo de Jesus Cristo, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos e enalteceu à posição mais elevada depois de si mesmo. (Efésios 1:20-22) O Salmo 37:29 revela que os homens viverão para sempre neste lar paradísico, declarando: “Os próprios justos possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre.”

 

ANTES DO PARAÍSO, UMA TERRA PURIFICADA

Mas, surge a pergunta: Como assegurará Deus que haja paz permanente na terra, para não se estragar o usufruto da vida? Assim como um homem começaria com uma limpeza de sua casa, por expulsar os maus inquilinos, Deus intenciona preparar o caminho para uma paz permanente na terra renovada, por purificá-la dos maus elementos. Fez isso para o antigo Israel, quando expulsou as nações cananéias, corrutas, que haviam estado na posse da terra, a fim de que Israel pudesse possuí-la em paz. — Levítico 18:24-27.

Atualmente, muitos gostariam de ver paz e justiça na terra. Mas, o atual sistema de coisas — dominado por poderosos elementos religiosos, políticos e comerciais — mantém o povo numa garra firme. É difícil para as pessoas fazerem o que é direito. E as boas novas do propósito de Deus para com a terra sofrem a oposição dos clérigos dos sistemas religiosos dominantes, do crescente ateísmo e dos canais de notícias e propaganda.

A Bíblia diz que as nações andam ‘na improficuidade das suas mentes, ao passo que estão mentalmente em escuridão e apartadas da vida que pertence a Deus, por causa da ignorância que há nelas, por causa da insensibilidade dos seus corações’. — Efésios 4:17, 18; veja João 3:19.

Este sistema de coisas cobriu a terra como que com um véu cegante. Mas Deus promete arrancar este véu. Ele disse profeticamente que destruiria “a coberta que cobre todos os povos, e o véu que está posto sobre todas as nações”. — Isaías 25:7, Imprensa Bíblica Brasileira.

Jesus Cristo, como Rei celestial, trará o fim deste sistema de coisas no que a Bíblia chama de “a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. (Revelação 16:14) Aqueles que procuram fazer o que é direito não precisam temer esta guerra, porque ela será seletiva, eliminando os que prejudicam seu próximo e que não querem servir a Deus. Estes iníquos, por meio de seu egoísmo e de sua ganância, “arruínam a terra”, e por isso eles mesmos terão de ser arruinados. — Revelação 11:18; 2 Pedro 2:9.

De modo que Deus promete eliminar o sistema de coisas que oprime o povo. Junto com isso, Deus intenciona também eliminar aqueles que persistem em enganar, defraudar e oprimir seu próximo. (Salmo 72:4; 103:6) Enquanto tais “inquilinos” permanecem na “casa” terrena de Deus, não pode haver paz e felicidade para aqueles que sinceramente as desejam. Não há outra maneira.

O preço dum paraíso é a eliminação desses gananciosos. A regra é: “O iníquo é resgate para o justo.” Diz o provérbio: “O justo é quem é socorrido mesmo da aflição, e em lugar dele entra o iníquo.” Quer dizer, o iníquo, que causa aflição, recebe retribuição, o que dá ao justo alívio da aflição. — Provérbios 21:18; 11:8.

Tal eliminação do atual sistema mundial, no qual a religião falsa, a política, o comércio e o materialismo predominam, removerá a injustiça e a opressão. A Bíblia compara o instrumento usado a um grande vendaval: “Eis que certamente sairá o vendaval de Jeová, o próprio furor, sim, uma tormenta rodopiante. Rodopiará sobre a cabeça dos iníquos. A ira de Jeová não recuará até que ele tenha executado e até que tenha realizado as ideias de seu coração. Na parte final dos dias, dareis a isso vossa consideração com compreensão.” — Jeremias 23:19, 20. O governo de Deus é a chave para uma nova Terra Paradísica. Tendo Jesus como Rei do Reino de Deus, este governo será então indisputado na terra.