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Desassociação
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EXPULSÃO OU DESASSOCIAÇÃO

Quando as pessoas decidem desconsiderar as normas bíblicas

Milhões de pessoas estudaram a Bíblia com as Testemunhas de Jeová, mas nem todas se tornaram Testemunhas. Quando certas pessoas aprendem as elevadas normas que precisam seguir, decidem que não é a espécie de vida que desejam. Todos os que chegam a ser batizados recebem primeiro uma instrução cabal sobre os ensinamentos fundamentais da Bíblia, e depois (especialmente desde 1967) os anciãos na congregação recapitulam esses ensinamentos com cada candidato ao batismo. Faz-se todo o esforço para se certificar de que os batizandos entendam claramente não só a doutrina, mas também o que realmente significa a conduta cristã. Entretanto, que dizer se alguns desses mais tarde permitirem que o amor ao mundo os engode a cometer grave transgressão?

Já em 1904, no livro The New Creation (A Nova Criação), chamou-se atenção para a necessidade de tomar a devida ação para não permitir a desmoralização da congregação. O entendimento que os Estudantes da Bíblia tinham sobre as medidas a tomar no caso de transgressores, esboçadas em Mateus 18:15-17, foi considerado ali. Em harmonia com isso, houve em raras ocasiões ‘julgamentos na igreja’ em que se apresentou à inteira congregação a evidência de transgressão em casos graves.

Anos mais tarde, A Sentinela, de abril de 1945, recapitulou o assunto à luz da Bíblia inteira e mostrou que tais assuntos que envolviam a congregação deviam ser tratados por irmãos encarregados de supervisão na congregação. (1 Cor. 5:1-13; compare com Deuteronômio 21:18-21.) Isto foi seguido, na Sentinela de dezembro de 1952 e de janeiro de 1953, de artigos que enfatizavam não só o proceder correto, mas a necessidade de se tomarem medidas para manter limpa a organização. Repetidamente desde então, deu-se consideração a esse assunto. Mas os objetivos sempre permaneceram os mesmos: (1) manter limpa a organização e (2) inculcar no transgressor a necessidade de sincero arrependimento, visando sua recuperação.

No primeiro século, houve alguns que abandonaram a fé em troca de uma vida devassa. Outros se desviaram por causa de doutrinas apóstatas. (1 João 2:19) A mesma coisa continua a acontecer entre as Testemunhas de Jeová neste século 20. Infelizmente, em tempos recentes foi necessário desassociar dezenas de milhares de transgressores impenitentes a cada ano. Houve entre esses até mesmo anciãos preeminentes. Os mesmos requisitos bíblicos se aplicam a todos. (Tia. 3:17) As Testemunhas de Jeová compreendem que é vital conservar a organização moralmente limpa para se continuar a ter a aprovação de Jeová.

Revestir-se da nova personalidade

Jesus instou com as pessoas para que fossem limpas não só externamente, mas também no íntimo. (Luc. 11:38-41) Ele mostrou que as coisas que dizemos e fazemos são um reflexo daquilo que há em nosso coração. (Mat. 15:18, 19) Segundo explicou o apóstolo Paulo, se formos realmente ensinados por Cristo, seremos ‘feitos novos na força que ativa a nossa mente’, e ‘nos revestiremos da nova personalidade, que foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e lealdade’. (Efé. 4:17-24) Os que estão sendo ensinados por Cristo buscam adquirir “a mesma atitude mental que Cristo Jesus teve”, portanto, pensam e agem como ele. (Rom. 15:5) A conduta das Testemunhas de Jeová quais indivíduos reflete até que ponto fizeram realmente isso.

As Testemunhas de Jeová não dizem que sua conduta seja impecável. Mas são sinceras nos seus esforços de imitar a Cristo ao passo que se harmonizam com a elevada norma bíblica de conduta. Não negam que haja outras pessoas que aplicam elevadas normas morais em sua vida. Mas, no caso das Testemunhas de Jeová, não é só quais indivíduos, mas como organização internacional que são prontamente reconhecidas por causa de sua conduta que se harmoniza com as normas da Bíblia. São motivadas pelo conselho inspirado, registrado em 1 Pedro 2:12: “Mantende a vossa conduta excelente entre as nações, para que . . . em resultado das vossas obras excelentes, das quais são testemunhas oculares, glorifiquem a Deus.”

O Sinédrio e as sinagogas. Durante o ministério terrestre de Jesus, as sinagogas serviam de tribunais para julgar violadores da lei judaica. O Sinédrio era o tribunal de maior instância. Sob o domínio romano, os judeus não tinham o grau de autoridade que haviam usufruído sob o governo teocrático. Mesmo quando o Sinédrio julgava alguém merecedor da morte, nem sempre podia executar a sentença de morte, por causa das restrições impostas pelos romanos. As sinagogas judaicas tinham um sistema de excomunhão, ou de desassociação, de três passos ou três nomes. O primeiro passo era a pena de nid·dúy, de duração relativamente curta, inicialmente de apenas 30 dias.

Quem sofria esta pena era proibido de usufruir certos privilégios. Podia ir ao templo, mas ali sofria certas restrições, e todos, fora da sua própria família, tinham ordens de se manter afastados 4 côvados (c. 2 m) dele. O segundo passo era hhé·rem, que significava algo devotado a Deus ou proscrito. Era um julgamento mais severo. O ofensor não podia ensinar, nem ser ensinado, em companhia de outros, nem podia fazer transações comerciais além da compra das necessidades da vida. Todavia, não era totalmente expulso da organização judaica, e havia uma possibilidade de ele voltar. Finalmente, havia sham·mat·táʼ, seu decepamento total da congregação. Alguns acham que as últimas duas formas de excomunhão não tinham diferença entre si.

Alguém expulso como iníquo, decepado inteiramente, era considerado merecedor da morte, embora os judeus talvez não tivessem a autoridade de executá-lo. No entanto, a forma de decepamento que usavam era uma arma muito poderosa na comunidade judaica. Jesus predisse que seus seguidores seriam expulsos da sinagoga. (Jo 16:2) O medo de serem expulsos, ou “excomungados”, impediu alguns judeus, até mesmo governantes, de confessar Jesus. (Jo 9:22, n.; 12:42) Um exemplo de tal ação por parte da sinagoga foi o caso do cego curado, que falou em favor de Jesus. — Jo 9:34.

Durante a época do seu ministério terrestre, Jesus deu instruções sobre o proceder a ser adotado caso se cometesse contra alguém um pecado grave, mas o pecado fosse de natureza tal que, se corretamente resolvido, não precisaria envolver a congregação judaica. (Mt 18:15-17) Incentivou fazer-se um esforço sério para ajudar o transgressor, ao mesmo tempo também resguardando esta congregação de persistentes pecadores.

A única congregação de Deus em existência naquele tempo era a congregação de Israel. ‘Falar à congregação’ não significava que a nação inteira, ou mesmo todos os judeus em determinada comunidade, julgavam o transgressor. Esta responsabilidade cabia a anciãos dos judeus. (Mt 5:22) O transgressor que se negasse a acatar mesmo esses responsáveis, devia ser considerado “apenas como homem das nações e como cobrador de impostos”, cuja associação os judeus evitavam. — Veja At 10:28.

Congregação Cristã. As Escrituras Gregas Cristãs, baseadas nos princípios das Escrituras Hebraicas, por ordem expressa e por precedente, autorizam a expulsão, ou desassociação, da congregação cristã. A congregação, por exercer esta autoridade dada por Deus, mantém-se limpa e em boa situação perante Deus. O apóstolo Paulo, com a autoridade de que fora investido, ordenou a expulsão dum fornicador incestuoso, que tomara a esposa de seu pai. (1Co 5:5, 11, 13) Exerceu também contra Himeneu e Alexandre a autoridade de os desassociar. (1Ti 1:19, 20) Diótrefes, porém, evidentemente tentava usar de modo errado a desassociação. — 3Jo 9, 10.

Algumas das transgressões que podem fazer com que alguém seja desassociado da congregação cristã são fornicação, adultério, homossexualismo, ganância, extorsão, furto, mentira, bebedice, injúria, espiritismo, assassinato, idolatria, apostasia e causar divisões na congregação. (1Co 5:9-13; 6:9, 10; Tit 3:10, 11; Re 21:8) Aquele que promove uma seita é misericordiosamente advertido uma primeira e uma segunda vez, antes de se tomar a ação de desassociá-lo.

Na congregação cristã, aplica-se o princípio estipulado na Lei, a saber, que duas ou três testemunhas têm de confirmar a evidência contra o acusado. (1Ti 5:19) Os condenados de uma prática de pecado são repreendidos biblicamente perante os “espectadores”, por exemplo, aqueles que deram testemunho a respeito da conduta pecaminosa, para que todos estes também tenham temor salutar de tal pecado. — 1Ti 5:20.

A congregação cristã é também admoestada pelas Escrituras a parar de se associar socialmente com aqueles que são desordeiros e que não andam corretamente, mas que não são considerados merecedores duma expulsão total. Paulo escreveu à congregação tessalonicense a respeito de tais: “Parai de associar-vos com ele, para que fique envergonhado. Contudo, não o considereis como inimigo, mas continuai a admoestá-lo como irmão.” — 2Te 3:6, 11, 13-15.

No entanto, a respeito daquele que era cristão, mas que mais tarde repudiou a congregação cristã ou foi expulso dela, o apóstolo Paulo ordenou: ‘Cessai de ter convivência com’ tal; e o apóstolo João escreveu: “Nunca o recebais nos vossos lares, nem o cumprimenteis.” — 1Co 5:11; 2Jo 9, 10.

Os expulsos podem ser novamente recebidos na congregação, se manifestarem sincero arrependimento. (2Co 2:5-8) Isto também é uma proteção para a congregação, impedindo que ela seja sobrepujada por Satanás, passando do extremo de tolerar a transgressão para o outro extremo de se tornar dura e implacável. — 2Co 2:10, 11.